quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Incubação

Etapa fundamental da criatividade

Uma das etapas do processo de criatividade baseia-se no fato de que nossa mente trabalha idéias mesmo que não estejamos conscientes dela e que não estejamos buscando algo relacionado, em um dado momento. Uma evidência disso são aquelas idéias que surgem de repente, por vezes em situações em que preferiríamos que não aparecessem.
Essa etapa é chamada muito propriamente de incubação. Robert B. Dilts, autor da PNL, referiu-se a esse processo como "gestação inconsciente". Paul McCartney disse uma vez que acordava com as músicas soando na cabeça. O inventor Lowell Noble usava a incubação como método de trabalho, alimentando a mente com informações, permitindo sua "digestão" durante a noite ao dormir e apenas aguardando os pensamentos que viriam na manhã seguinte. Há pessoas que andam com uma caderneta para poder registrar as idéias inesperadas.
No meu caso particular, as idéias costumam quando faço rabiscos numa folha de papel ou mesmo num papo com amigos.
Um dos princípios da incubação é que, durante seu período, não se busca conscientemente respostas ou idéias. Ela também sinaliza uma opção para aquelas situações em que não se está avançando; uma boa opção pode ser não persistir, mas sim deixar o que estamos fazendo de lado.
No entanto, a incubação não é mágica, embora eu não exclua a possibilidade de ela o ser às vezes. Incubar em geral requer uma massa crítica mínima de conhecimentos, experiências e dedicação para ser fértil. É como plantar: tem que conhecer e preparar a terra, adubar, semear, regar e depois esperar os frutos, cuidando de vez em quando. Boa colheita!

Adaptado do texto de: Virgílio Vasconcelos Vilela
in:www.possibilidades.com.br

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