quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Agências X Clientes

Apesar de não referir directamente ao tema criatividade, o artigo que posto a seguir é muito importante para todos os criativos perceberm um pouco do que se passa entre a Agencia e as suas contas. Claro que pode não reflectir inteiramente o nosso caso, em Moçambique, mas dá para acender algumas luzes por cá.

Um estudo da Business Intelligence Study para a Pearlfinders mostrou algumas das “assincronias” de expectativas entre agências e anunciantes. Será que os resultados encontrado lá (EUA) se aplicam para aqui também?

Vejamos:

Os principais clientes não acham que tamanho é importante… as principais agências acham
83% dos clientes não acham que localização geográfica seja importante… as agências acham
83% dos clientes não acham que as agências se preparam o suficiente… muitas agências não investem o suficiente nesta área
75% dos clientes compram soluções para os problemas de seus negócios… A maioria das agências acha que os clientes estão a procura de propaganda, relações-públicas ou design
Clientes querem agências mais criativas… a maioria das agências preferem atender as demandas dos clientes
A maior tendência, e a que irá sem dúvida impactar todas as agências, é a crescente demanda dos clientes por melhores insights do consumidor. “Proximidade da mente do consumidor é crítico”.


Num sumário das respostas sobre o que faz os clientes procurarem uma nova agência, o estudo mostra:

48% dos respondentes dizem que uma queda no desempenho criativo definitivamente precipita uma revisão
87% dizem que quando a “química se rompe” acontece um revisão
93% dos tomadores de decisão dizem que quando percebem uma queda no pensamento estratégico, buscam uma revisão
Quando perguntados qual a melhor maneira de uma agência abordá-los numa prospecção, as respostas foram:

92% afirmaram que gostariam de ver pesquisa com novos insights sobre sua categoria
85% afirmaram que seriam receptivos a informações sobre cases de sua categoria
75% disseram que definitivamente receberiam um agência que apresentasse uma solução para um dos atuais desafios mercadológicos da empresa
23% disseram que não gostariam de abordagens relacionadas aos prêmios recebidos pelas agências e 55% disseram nunca responder a este tipo de aproximação
Quando perguntados quão preparadas as agências estão para abordá-los, os clientes afirmaram:

61% acham que a maioria das agências que os abordaram não fizeram qualquer pesquisa anterior sobre a empresa
85% acham que a preparação foi “muito rudimentar”.
A maioria dos clientes concorda fortemente com a afirmação de que “as agências raramente possuem conhecimento suficiente sobre a minha empresa para fazerem uma apresentação não solicitada”
75% disseram que não responderiam a uma abordagem se não houver um claro conhecimento dos desafios da empresa
Os dois fatores mais importantes para a avaliação positiva de uma agência são “customer insights” (58%) e a velocidade e qualidade das respostas as necessidades do dia-a-dia (75%).

Em resumo, os fatores mais importantes para os clientes são, por ordem:

Qualidade dos insights sobre os consumidores
Química
Trabalho criativo
Nível de serviço/ resposta as necessidades do dia-a-dia
Controle de custos
Pensamento estratégico/inovador
ROI
Relação de clientes
Respeito ao briefing
Senioridade do atendimento
Localização
Tamanho



In www.blogdopublicitario.com.br citando www.centerformediaresearch.com

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Em fim, achei a fórmula da Criatividade

Hoje, nas minhas buscas por criatividade, algo saltou-me à vista. E é o que vou compartilhar convosco: a fórmula para a criatividade.

Sim, em postes passados escrevi que tal fórmula não existia, mas todo homem está propenso a mudar de opinião. Então qual é a fórmula que exprime a criatividade(?):

A Dra Ruth Noller, famosa pesquisadora do Centro de Estudos sobre Criatividade da Universidade de Buffalo, NY, USA para atender essa pergunta constante e rotineira definiu uma fórmula muito interessante:

Criatividade = fatitudinal positiva (Conhecimento x Imaginação x Avaliação)

Portanto, a criatividade é uma função do nosso conhecimento, imaginação e capacidade de avaliação, todos submetidos a um posicionamento atitudinal positivo. Todavia, chamamos a atenção que o nosso atitudinal positivo de pensar é um componente fortíssimo nesse processo.


OK!! Podemos aprofundar o entendimento dessa coisa de fatitudinal positiva?
Não perca os próximos posts.

in http://www.infonet.com.br

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Processo Criativo

Vários cientistas, pensadores e artistas já se perguntaram como, afinal, acontece a criação. Embora muitos autores elaborem o processo de criação em até sete etapas, praticamente todos concordam com quatro passos básicos.
Estes passos foram elaborados com a colaboração científica do físico alemão Hermann von Helmholtz e de Graham Wallas, da Universidade de Londres.

Visão Geral do Processo
A figura a seguir oferece uma visão geral do processo de criação em seu entendimento mais amplo:











_Preparação, Saturação ou Informação

O primeiro passo do processo criativo nada tem de mágico ou misterioso. Na verdade, trata-se de um trabalho árduo e quase estafante. Segundo o dicionário, "saturar" significa "fartar, encher inteiramente, impregnar (com alguma coisa) até o ponto de não poder mais ser absorvido". Em outras palavras, a fase de saturação envolve uma pesquisa profunda e sistemática sobre o problema a ser resolvido.
A abordagem utilizada por Thomas Edison para resolver um problema é um bom exemplo de saturação. Ele dizia: "sou mais uma esponja do que um inventor". Quando queria descobrir alguma coisa, primeiro procurava saber como outros tentaram resolver o problema. Então recolhia informações sobre as milhares de experiências e estudos que outros realizaram sobre o assunto. Este era apenas o ponto de partida para o seu ataque. Lembre-se: 99% de transpiração e apenas 1% de inspiração. Ou, como dizia um outro gênio, uma obra-prima primeiro tem que ser obra, para depois ser obra-prima. O preço de uma idéia é o raciocínio intenso, consciente, concentrado. É preciso combinar, adaptar e remontar. Porém, ao mesmo tempo em que se está trabalhando conscientemente em um problema, também o inconsciente está sendo saturado de informações. E, uma vez tendo forçado seu consciente até o limite sem encontrar uma solução, confie no seu inconsciente e deixe-o assumir a tarefa.

_Incubação

O segundo passo do processo criativo é passivo. Ficar tranqüilo, relaxar, não pensar no problema. Deixe-o em banho-maria no inconsciente. De alguma maneira misteriosa e aparentemente mágica, o inconsciente trabalha enquanto você relaxa, convertendo as informações coletadas durante a saturação em novos conceitos, em busca da solução do problema.
Helmhltz dizia que as melhores idéias lhe vinham "durante a subida de uma montanha num dia ensolarado". Einstein tocava violino, assim como o detetive Sherlock Holmes quando precisava resolver algum mistério (Conan Doyle devia entender do assunto). Outros acreditam que a melhor maneira para deixar o subconsciente trabalhar é ouvindo música, dirigindo, lendo poesia, pescando, caminhando, indo ao teatro ou lendo histórias policiais. Umas das melhores opções de comandar o inconsciente para trabalhar é a hora de dormir. Repasse mentalmente seus problemas, um a um. Diga a si mesmo que terá as soluções pela manhã, fique na expectativa.
Descobrir a melhor forma para relaxar e deixar o inconsciente trabalhar é fundamental para um bom processo de incubação. Você já pensou como costuma relaxar?

_Iluminação
Este é realmente o momento em que acontece a idéia, o "heureca" de Arquimedes. É o clarão de inspiração criativa que vem do inconsciente durante um período de incubação. Para otimizar este momento, convém manter uma atitude positiva em relação às idéias. Tenha uma mente sempre aberta, não rejeite idéias cedo demais, não as discrimine com demasiado rigor - neste momento, nada pior do que fazer um julgamento crítico da idéia. Deixe um canal aberto para que as idéias possam fluir.
Outras atitudes que podem estimular o momento da iluminação são visitas a lojas, galerias de arte, andar pelas ruas, observar a multidão. Emerson recomendava que todos deveriam passar uma hora por dia meditando. A meditação desenvolve profundos insights intuitivos sobre problemas e projetos.
Quando as idéias começarem a surgir, registre-as o mais rápido possível, mesmo que pareçam banais, ridículas ou absurdas. Use lápis e papel, gravador, computador, vídeo ou o que for mais prático ou confortável. Muitas idéias se perdem porque as pessoas confiaram em sua memória. "A memória mais forte é mais fraca que a tinta mais clara", diz um provérbio chinês. Tenha sempre um bloco de anotações à mão.

_Verificação
Este passo é a validação das idéias. Seu julgamento crítico, sua prova de viabilidade. As idéias que resolvem, de fato, o problema? São práticas sob um ponto de vista de aplicação? São possíveis de serem implementadas?
É perfeitamente natural que esta etapa venha ao final do processo, pois, caso se apresentasse antes, promoveria uma interrupção no fluxo do pensamento. Atitudes como "não é possível", "não dá para ser feito", "é caro", "é por demais complexo" ou mesmo um simples "não vai dar certo" são fatais durante as fases anteriores, mas não agora.
Ao fazer a revisão e avaliação das idéias, pode-se descobrir que um pensamento aparentemente absurdo pode conter uma sugestão para uma abordagem completamente nova a um problema importante. Uma idéia que a princípio pareceu forçada pode abrir caminho para o desenvolvimento de um novo produto.
As idéias brutas podem ser "buriladas" e lapidadas. Algumas serão descartadas, é claro, mas provavelmente muitas serão consideradas geniais.
Neste momento do processo, vale a participação de outras pessoas. Pergunte o que elas acham da sua idéia, como elas são visualizadas, se acham que são viáveis. "Deixe sua imaginação voar solta. Depois, coloque-a em execução aqui no chão": este é o lema de uma grande empresa norte-americana para seus engenheiros.

in http://www.criativ.pro.br/index.php?option=com_content&task=view&id=69&Itemid=37

Frase do mes

"Viver não é necessário. Necessário é criar."
Fernando Pessoa

Muito Criativo

Caros amigos, colaboradores e visitantes!

Hoje eu recebi um e-mail que gostaria de partilhar convosco. Não conheço a origem e nem sei dizer se se trata de uma estória ou de um facto, mas acredito que a mensagem é sem dúvidas digna de ser passada.

Aqui vai:

Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:
"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado.."

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:
-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.
Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:

-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar!

Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"
-As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:
"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando.
Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.."
-Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado.."
-E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
-Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!!!


Autor desconhecido

Potencial Criativo

Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados, propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro.
Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo. Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades criativas.
Algumas pessoas acreditam que ver a criatividade como habilidade passível de desenvolvimento é um grande passo para o desenvolvimento humano, enquanto outras têm a visão de que a criatividade é uma habilidade inata, ligada a fatores genético/hereditários e, portanto, determinista.
Certas pessoas também admitem que a criatividade não tem necessariamente ligação com o quociente de inteligência (QI), que ela tem mais afinidade com motivação do que com inteligência. Outras pessoas, por outro lado, confirmam uma forte correlação entre QI e potencial criativo, especialmente para QIs abaixo de 120 e com uma correlação positiva leve acima de QI 120.

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Criatividade

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Incubação

Etapa fundamental da criatividade

Uma das etapas do processo de criatividade baseia-se no fato de que nossa mente trabalha idéias mesmo que não estejamos conscientes dela e que não estejamos buscando algo relacionado, em um dado momento. Uma evidência disso são aquelas idéias que surgem de repente, por vezes em situações em que preferiríamos que não aparecessem.
Essa etapa é chamada muito propriamente de incubação. Robert B. Dilts, autor da PNL, referiu-se a esse processo como "gestação inconsciente". Paul McCartney disse uma vez que acordava com as músicas soando na cabeça. O inventor Lowell Noble usava a incubação como método de trabalho, alimentando a mente com informações, permitindo sua "digestão" durante a noite ao dormir e apenas aguardando os pensamentos que viriam na manhã seguinte. Há pessoas que andam com uma caderneta para poder registrar as idéias inesperadas.
No meu caso particular, as idéias costumam quando faço rabiscos numa folha de papel ou mesmo num papo com amigos.
Um dos princípios da incubação é que, durante seu período, não se busca conscientemente respostas ou idéias. Ela também sinaliza uma opção para aquelas situações em que não se está avançando; uma boa opção pode ser não persistir, mas sim deixar o que estamos fazendo de lado.
No entanto, a incubação não é mágica, embora eu não exclua a possibilidade de ela o ser às vezes. Incubar em geral requer uma massa crítica mínima de conhecimentos, experiências e dedicação para ser fértil. É como plantar: tem que conhecer e preparar a terra, adubar, semear, regar e depois esperar os frutos, cuidando de vez em quando. Boa colheita!

Adaptado do texto de: Virgílio Vasconcelos Vilela
in:www.possibilidades.com.br