quinta-feira, 6 de maio de 2010

O cliente tem sempre razão

Este texto estraído de um site brasileiro ilustra bem a necessidade de atender às reclamações do cliente, por mais que pareçam descabidas de sentido.

"Uma queixa foi recebida pela Divisão Pontiac da General Motors.


Veja o que aconteceu:

"Esta é a segunda vez que eu escrevo a vocês e não os culpo por não me responder, porque eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos a tradição em nossa família de ter sorvete como sobremesa todas as noites após o jantar. Mas o tipo de sorvete varia. Então, toda noite, após termos jantado, toda a família vota em um sabor de sorvete e eu me dirijo até a loja para comprá-lo.

Recentemente, comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas a loja tem sido um problema. Veja você, toda vez que eu compro sorvete de baunilha, quando eu volto da loja para minha casa, o carro não funciona.

Se eu levo qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona bem.

Eu quero que você saiba que estou sendo sério em relação a esta questão, não importa quão tola ela pareça: "O que acontece com o Pontiac que o faz não funcionar quando eu compro sorvete de baunilha, e funciona toda vez que compro outro sabor?""

O presidente da Pontiac ficou sem compreender a carta, mas enviou um engenheiro para checar o assunto.

Este ficou surpreso por ter sido recebido por um homem bem sucedido e educado, de bons relacionamentos. Ele então combinou de encontrar o homem logo após o jantar.

Os dois entraram no carro e se dirigiram ate a loja de sorvetes. Naquela noite foi escolhido o sorvete de baunilha, certo o bastante de que depois que retornassem ao carro, ele não iria funcionar. O que efetivamente aconteceu.

O engenheiro retornou por mais três noites. Na primeira noite, o homem escolheu o sabor chocolate. O carro funcionou. Na segunda noite ele escolheu morango. O carro funcionou.
Na terceira noite, ele pegou o de baunilha. O carro falhou.

O engenheiro, sendo um homem lógico, recusou-se em acreditar que o carro daquele homem era ALÉRGICO a baunilha! Ele, então, combinou de continuar as suas visitas até que conseguisse resolver o problema.

Comecou a fazer anotações: anotou todos os tipos de dados, hora do dia, tipo de combustível usado, hora de dirigir, etc. Em pouco tempo, ele tinha uma pista: o homem levava menos tempo para comprar o sorvete de baunilha do que qualquer outro sabor. Por quê? A resposta estava na disposição da loja. Baunilha, sendo o sabor mais popular, estava numa caixa separada na frente da loja para ser pego rapidamente. Todos os outros sabores eram mantidos nos fundos da loja, num outro balcão, onde demorava-se consideravelmente para
pegá-los.

Agora a pergunta para o engenheiro era por que o carro não queria funcionar quando se levava menos tempo. Uma vez identificado o problema - lógico que não era o sorvete de baunilha! -, o engenheiro veio rapidamente com a resposta: saída do vapor. Estava acontecendo todas as noites, mas o tempo extra para pegar os outros sabores deixavam o motor esfriar o suficiente para funcionar. Quando o homem pegava o sorvete de baunilha, o motor ainda estava quente para o vapor ser dissipado.

Moral da história: até os problemas que parecem mais banais, às vezes, são validos... então nunca devemos pré-julgar, ou dispensar, um problema em potencial relatado a nós por um cliente."


Extraído aos 5 de Maio 2010, in:

http://www.putamerda.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=1