Antes de mais alongar, devemos concordar que todo o homem tem capacidade criativa. Embora bloqueios que inibem o desenvolvimento da criatividade existam.
Esta questão vem sendo discutida há muito tempo. Existem várias definições, algumas que levam em consideração aspectos sociais, psicológicos e outras até das ciências cognitivas.
Passo a citar Cave (1999), que vê a criatividade como a tradução dos talentos humanos para uma realidade exterior que seja nova e útil, dentro de um contexto individual, social e cultural. Essa tradução pode-se fazer, basicamente, de duas formas. A primeira é a habilidade de recombinar objetos já existentes em maneiras diferentes para novos propósitos. A segunda, "brincar" com a forma com que as coisas estão inter-relacionadas. Em ambos os casos, considera a criatividade como uma habilidade para gerar novidade e, com isso, idéias e soluções úteis para resolver os problemas e desafios do dia-a-dia.
Para compreender melhor o contexto e a variedade das definições, recomendo uma análise histórica das teorias da criatividade. A interpretação e a explicação do ato de criação, acontece sempre em um contexto que transparece fatores sociais, culturais e tecnológicos. A história permeia, portanto, a evolução do conceito de criatividade e a sua realização como ato individual.
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